(1) A co-laboraÇÃo na/em Rede (5) CooperaÇÃo e co-laboraÇÃo
(2) Fundamentos histÓrico-culturais (6) A co-laboraÃo de/em programas livres
(3) Desafios contemporÂneos (7) Interfaces otimizadoras
(4) Co-laborando o aprendizado autÔnomo (8) Co-laborando um texto À seis mÃos
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(2) Fundamentos histórico-culturais da atividade co-laborativa

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Vygotsky toma o trabalho como categoria "central" numa perspectiva proximodistal (do centro para a periferia) para explicar as origens sociais e o desenvolvimento histórico da cultura . Em outras palavras, para ele, sem o trabalho de intervenção e/ou transformação do/no mundo natural (que implica necessariamente a "conversão" do ser biológico em um novo ser - cultural - tipicamente humano) não pode, em nenhuma hipótese, haver cultura ; Vygotsky não nos parece adotar uma posição "etnocêntrica" por "centralizar" a categoria marxiana trabalho nem tampouco quando distingüe as formas "inferiores" e "superiores" de funcionamento mental. O que ele enuncia discursivamente, em nosso entendimento, é a especificidade cultural e sócio-histórica da linguagem verbal e o seu impacto no funcionamento do psiquismo humano. Trata-se da "superioridade" tanto em relação à localização orgânica (o córtex cerebral) destas funções quanto aos limites concretamente impostos pelo campo perceptivo que informa o pensamento prático e a comunicação baseada exclusivamente na linguagem conativa ou pré-intelectual (intuição empírica) do sujeito. Para um maior esclarecimento do ponto de vista defendido aqui consultar JAPIASSU, Ricardo (2004) A arte na educação de crianças, jovens e adultos - alocução pronunciada em mesa redonda homônima durante a SBPC Cultural "Cultura e Natureza" . Cuiabá: UFMT/56ª RA da SBPC Ciência na Fronteira: Ética e Desenvolvimento, 18 a 23 de julho.

[on-line] Disponível na internet via www.
URL: http://www.educacaoonline.pro.br Acesso em fevereiro de 2006.

 

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